Atualmente, apenas a Caixa administra e financia o Minha Casa Minha Vida; Governo estuda criar novos produtos e abrir a gestão para outros bancos.
“Não dá para um país do tamanho do Brasil contar com um banco só”. É o que diz Igor Vilas Boas de Freitas, diretor do departamento do FGTS no Ministério da Economia. Com este raciocínio, permitir que outros bancos administrem programas de habitação pode baixar o custo para o trabalhador que deseja adquirir um imóvel.
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é administrado somente pela Caixa desde 1990. É um dos motivos que justifica os saques de contas ativas e inativas do FGTS sejam liberados primeiro para os clientes com conta poupança na Caixa.
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O dinheiro do trabalhador que está “preso” no FGTS, por lei, financia projetos de habitação, saneamento e infraestrutura. Desse fundo, são destinados R$ 9,6 bilhões para o programa Minha Casa Minha Vida por ano e a administração é feita exclusivamente pela Caixa. De acordo com Freitas, os interesses do banco e dos seus cotistas são um entrave para modernizar a utilização do fundo.
“Com quase R$ 10 bilhões por ano de aplicação, o FGTS pode fazer mais do que faz. O fundo tem de fazer isso de uma forma eficiente e garantir que a população de baixa renda em todo o Brasil receba o recurso”, afirma Freitas.
Saques do FGTS iniciam dia 13 de setembro
A Caixa começa a liberar o saque imediato do FGTS para quem é correntista do banco. O valor máximo liberado nesta primeira fase é de R$ 500,00, para contas ativas e inativas.
Quem tem conta poupança na Caixa e nasceu entre os meses de janeiro e abril, vai receber o valor correspondente nesta primeira semana. Nas próximas semanas, a Caixa vai liberar o saque para quem faz aniversário nos meses seguintes, conforme o calendário já divulgado aqui.
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Em outubro, o público em geral também poderá sacar o dinheiro disponível das suas contas FGTS.
O saque dos R$ 500,00 do FGTS não é obrigatório. Quem tem conta poupança na Caixa receberá automaticamente o valor na sua conta, mas é possível solicitar ao banco que o valor não seja creditado.
Quem não é cotista da Caixa, vai precisar solicitar o resgate do valor.
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