Fim dos cortes da Selic?
Neste artigo, vamos discutir a possibilidade do fim dos cortes da Selic e o impacto disso no mercado imobiliário. Segundo especialistas, este pode ser o melhor momento para incentivar os clientes a conquistarem o sonho da casa própria, já que o ciclo de redução da Selic pode estar chegando ao fim no curto prazo.
Atualmente, o mercado imobiliário tem se beneficiado dos cortes consecutivos da taxa básica de juros. O barateamento das taxas de juros do crédito imobiliário tem impulsionado a demanda por imóveis, tornando o momento favorável para financiar um imóvel. No entanto, a trajetória de queda da Selic pode estagnar em breve.
De acordo com projeções, o próximo corte de 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros deverá ocorrer em 8 de maio. Esse corte pode ser o último a curto prazo, o que pode levar a um aumento da demanda por imóveis e, consequentemente, dos preços. Portanto, os clientes que estão na dúvida entre comprar um imóvel agora ou esperar um pouco mais podem se beneficiar ao agir mais rapidamente.
No entanto, é importante ressaltar que existem incertezas que podem levar o Comitê de Política Monetária (Copom) a rever os cortes futuros da Selic. As preocupações com a inflação, a atividade econômica mais forte e as taxas de juros elevadas no exterior são alguns dos fatores que podem influenciar as decisões sobre a taxa básica de juros.
Além disso, o Conselho Curador do FGTS aprovou o FGTS Futuro, que permitirá que os brasileiros usem depósitos futuros de sua conta do FGTS para comprar a casa própria. Essa medida beneficiará famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.640, que se enquadram na Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida. Essa modalidade de crédito habitacional pode facilitar a compra da casa própria e aquecer o mercado imobiliário.
No mercado de locação por temporada, o feriado da Páscoa deste ano registrou uma queda no faturamento comparado ao ano anterior. Em média, 14 em cada 20 imóveis de locação para temporada no litoral paulista estão com preços menores do que os praticados no ano passado. Já em outras regiões do litoral, alguns tipos de imóveis tiveram valorização expressiva, enquanto outros registraram queda no valor do aluguel por temporada.
Quanto ao IGP-M, que é considerado a “inflação do aluguel”, registrou uma variação negativa de 0,47% em março. Isso pode levar a uma redução do valor do aluguel, dependendo do que estiver estabelecido no contrato de locação. No entanto, é importante ressaltar que o proprietário não é obrigado a aceitar a redução se o contrato indicar outro índice de correção.
Por fim, o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) está planejando entregar ao Congresso Nacional uma proposta de modernização da lei dos corretores. Uma das medidas propostas é a reintrodução do exame de proficiência obrigatório para a profissão. Além disso, o Cofeci propõe outras mudanças na regulamentação da profissão.
Em resumo, este pode ser o melhor momento para incentivar os clientes a conquistarem o sonho da casa própria, aproveitando os cortes consecutivos da Selic. No entanto, é importante ficar atento às incertezas do mercado e às possíveis mudanças na política monetária. O mercado de locação por temporada também apresenta suas peculiaridades e é necessário estar atento aos valores praticados. E por fim, as propostas de modernização da lei dos corretores podem trazer mudanças para a profissão.
Fonte: Blog Arbo Imóveis
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