A revisão da estrutura e ponderação do INCC mostra que os custos das construtoras estão aumentando. O economista André Braz, da FGV/Ibre, apresentou os resultados em uma live do SindusCon-SP. O indicador de custos de São Paulo continuará com maior peso no cálculo, seguido de Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Brasília teve a maior queda na participação no INCC. A nova metodologia também destaca com mais clareza os custos com mão de obra e subcontratados.
Os estudos para a revisão contemplaram várias etapas, incluindo a coleta de informações junto às construtoras e a pesquisa de preços. A ponderação dos padrões construtivos baseou-se na pesquisa imobiliária da Abrainc/Brain, levando em consideração a participação de cada padrão no VGV. Os pesos dos custos nos resultados experimentais da revisão do INCC ficaram em 33% nos padrões dos imóveis econômicos, 40,7% nos médios e 26,3% nos altos.
A estrutura do INCC terá mais subitens e itens, passando de 52 para 79 e de 11 para 20, respectivamente. Haverá uma redução no número de subgrupos, de 10 para 9, com a saída do subgrupo “Serviços Pessoais”. O FGV/Ibre divulgará mais detalhes sobre a estrutura do INCC e seus componentes em junho.
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