Nos últimos anos, a moradia estudantil planejada ganhou musculatura no Brasil e virou opção de investimento seguro e rentável. Com centros universitários em expansão e oferta de leitos ainda tímida, esse segmento desperta cada vez mais o interesse de quem busca diversificar a carteira em ativos imobiliários.
O que é student housing e por que está em alta no Brasil
Student housing é um modelo de incorporação imobiliária voltado exclusivamente para estudantes universitários, que engloba desde apartamentos compactos até espaços coletivos de convivência, todos geridos de forma profissional. Diferente do modelo patrimonialista, no qual o incorporador mantém as unidades em carteira, aqui o investidor adquire o imóvel e terceiriza a operação – locação, administração de contratos, manutenção e cobrança – a empresas especializadas.
No Brasil, esse conceito ainda está engatinhando, mas já segue exemplos de mercados maduros como Estados Unidos e Reino Unido, onde milhões de estudantes contam com acomodações desse tipo. A chegada de players dedicados ao segmento sinaliza que a combinação entre segurança do tijolo e comodidade da gestão ativa é uma receita pronta para conquistar investidores.
Cenário atual e potencial de crescimento
Segundo pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, encomendada pela incorporadora ALTMA, o país tem cerca de 5,1 milhões de universitários, dos quais 1,5 milhão vivem fora da casa dos pais durante o período de estudos. Em contraste, há apenas 4.100 camas em empreendimentos especializados – uma relação de 375 estudantes por vaga. Nos EUA, esse índice é de 3,3 alunos por cama, imagem de um modelo já consolidado.
Além da escassez de oferta, o reforço das modalidades presenciais de ensino aponta para uma demanda crescente. Entre 2023 e 2024, por exemplo, a PUC-PR registrou alta de 4,23% em alunos presenciais; Mackenzie, 4,16%; e Insper, 10,77%. Quanto mais valorizado o modo presencial, maior é o apelo de moradias próximas aos campi.
ALTMA: pioneirismo e gestão profissional
Em Curitiba, a ALTMA é referência como a primeira incorporadora brasileira a adotar integralmente o modelo de student housing com gestão terceirizada. Sob comando do CEO Gabriel Falavina, a empresa oferece ao investidor a tranquilidade de deixar nas mãos de especialistas toda a operação, desde a prospecção de moradores até o reparo de eventuais danos.
Queremos unir a solidez do mercado imobiliário à eficiência de uma gestão ativa, criando um produto acessível e de alta performance, afirma Falavina. Esse processo profissionalizado minimiza riscos de vacância e inadimplência, elevando a previsibilidade de ganhos.
Projetos de destaque: B41 e HIVE
B41: Localizado a poucos metros da PUCPR, esse foi o primeiro projeto da ALTMA. Com apartamentos compactos e áreas comuns planejadas para interação acadêmica, o empreendimento oferece estúdios e unidades de dois quartos. A gestão full service cuida de toda a operação, atraindo investidores que buscam praticidade.
HIVE: Segunda iniciativa da incorporadora, segue o mesmo padrão de qualidade e conveniência. Situado também na região da PUCPR, apresenta estúdios com preços a partir de R$ 243 mil e aluguel médio projetado entre R$ 2.750 e R$ 3.750. As condições de entrada são flexíveis – é possível começar a investir com cerca de R$ 34 mil – o que amplia o acesso de pequenos e médios investidores.
Vantagens do investimento em moradia estudantil
1. Retorno compatível com o risco: aluguel estável mesmo em cenários de juros elevados.
2. Gestão terceirizada: zero dor de cabeça com vacância, inadimplência ou manutenção.
3. Demanda estrutural: universidades continuam em expansão e mantêm alunos interessados em morar perto das aulas.
4. Liquidez e propósito: ativo imobiliário real, com público cativo e de longo prazo.
5. Acessibilidade: valores de entrada adequados a diferentes perfis de investidor.
Projeções e horizonte até 2030
A ALTMA projeta um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 960 milhões em empreendimentos de moradia estudantil até 2030. Esse montante inclui lançamentos futuros que firmarão o segmento no Brasil e consolidarão o student housing como alternativa de investimento no mercado imobiliário.
Para quem já entrou na onda, como o investidor Patrick Gil, o modelo se mostrou bastante atraente. A gestão completa foi o ponto decisivo. Eu não teria tempo para lidar com vacância e manutenção, mas com esse formato full service minha aplicação rende e ainda cresce o segmento no país.
A nova lógica de moradia universitária
Mais do que uma tendência de mercado, o student housing sinaliza uma mudança de paradigma na forma como os estudantes moram e os investidores aplicam. É uma proposta que alia propósito – oferecer qualidade de vida a quem estuda longe de casa – e previsibilidade financeira para quem busca rentabilidade em um ativo sólido.
Com universidades reforçando o ensino presencial e o público estudantil exigindo conveniência, o modelo ganha força e abre caminho para a profissionalização de um setor até então dominado por locações tradicionais. A aposta em moradia estudantil planejada pode, de fato, mudar o jogo do mercado imobiliário brasileiro.

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