Pular para o conteúdo

Gustavo Canuto, Ministro do Desenvolvimento Regional diz que orçamento do Minha Casa Minha Vida dura só até junho

Durante audiência na Câmara, Ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto afirma que recursos do MCMV estão garantidos até junho deste ano (Foto: Reprodução/Youtube Câmara)

Durante audiência na Câmara, Ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto afirma que recursos do MCMV estão garantidos até junho deste ano.

Na audiência pública na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (24), que tinha como tema discutir com o Sr. Gustavo Canuto, Ministro do Desenvolvimento Regional, sobre o andamento do Programa Minha Casa Minha Vida, a dotação orçamentária para o ano de 2019, o Ministro declarou que os recursos do programa são suficientes até o mês de junho.

“A partir de junho, se não houver ampliação do nosso limite, nós estaremos inviabilizados tanto de dar continuidade às obras em execução como aos novos financiamentos”, disse Canuto.

Recentemente, a Casa Civil concedeu um aporte de R$ 800 milhões para o programa Minha Casa Minha Vida, mas o ministro afirmou que haverá necessidade de intervenção da Câmara de Deputados para novos repasses.

Leia também: Presidente da Caixa garante financiamento MCMV

“Foi uma liberação adicional para garantir a execução regular do programa até junho. O aporte permitirá pagar as dívidas. A partir de julho, vai depender muito desta Casa”, disse. “A reforma da previdência está em votação, a necessidade desse ajuste e expectativa de melhora das contas públicas vai permitir uma folga financeira para permitir que o programa, a partir de julho, rode com regularidade”, completou.

O Ministro afirma que o programa MCMV recebe 70% dos recursos do ministério. Com o primeiro semestre garantido, a sequência do programa Minha Casa Minha Vida a partir de julho depende muito da aprovação da reforma da previdência.

Contudo, Canuto pretende enviar à Câmara dos Deputados uma proposta de alteração do programa Minha Casa Minha Vida, o que deve acontecer até dia 8 de julho. O Ministro afirma que existe um déficit habitacional no Brasil de 7 milhões de moradias e diversas obras paralisadas. “Não é uma solução simples, qualquer alteração do programa gera um impacto grande”, admitiu.